segunda-feira, 12 de setembro de 2011

"39º CONUBES"


Depois do CONEG, é hora de se preparar para o 39º CONUBES

Publicado: 09/09/2011 por Blog da UBES em UBES

Nosso 13º Conselho Nacional de Entidades Gerais (CONEG) da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) reuniu cerca de 800 estudantes em Brasília entre o dia 31 de agosto e 3 de setembro. Os secundaristas, através de entidades regionais, municipais, metropolitanas e estaduais representaram os 27 estados do nosso Brasil.
Eles comporam oito grupos de debates com temas variados que contribuem diretamente para formação cidadã e crítica dos estudantes, dando destaque nessa edição aos seguintes assuntos: A mulher e o mundo do trabalho, Violência contra mulher, Sexualidade, Esportes, Cultura, Comunicação, LGBT e o Movimento Estudantil. Eles apresentaram a realidade de seus estados, compartilharam experiências e discutiram possíveis soluções e melhorias para o cenário geral da juventude brasileira.
O Conselho, como o nome mesmo diz, permite a reflexão coletiva sobre o momento que vive o movimento estudantil, pondo em pauta as necessidades e perspectivas a serem atingidas através da atuação das entidades nas escolas, na formação política e social de cada um dos secundaristas. Mas o principal objetivo era convocar o 39º Congresso da UBES, espaço onde milhares de estudantes estarão reunidos.
Na programação do CONEG as conjunções de educação tiveram a presença de representantes do governo, como o Ministério da Educação (MEC), deputados federais e ainda representantes do Comando de greve do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação (SENASEFE).
Os temas afincos, como a Reforma curricular, Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) e Plano Nacional de Educação (PNE) afirmam a visibilidade do ajuntamento. Exemplo da importância dos componentes da mesa, durante as discussões sobre o PRONATEC, a UBES recebeu da representante do MEC a garantia de participação no Conselho Gestor do Sistema “S” (ensino técnico em instituições privadas como Senai, Senac, Sesi entre outros).
À caminho do 39º Congresso da UBES
As resoluções do CONEG seguem como diretrizes para escolas de todo o país que, desde já, começam a se mobilizar elegendo representantes que participam das etapas estaduais para posteriormente fazerem parte dos representantes eleitores do 39º CONUBES.
O Congresso, que acontecerá entre 24 e 27 de novembro em São Paulo, é o principal momento da UBES, quando será decido o rumos da entidade para os próximos 2 anos, é nesta data que será realizada a eleição da nova diretoria.
Mobilize sua escola e venha participar do maior encontro do movimento estudantil secundarista da América Latina.
Mais informações serão divulgadas aqui no blog, acompanhem
!

"Abaixo Assinado - UBES"


Setembro vem aí, com abaixo assinado e cobrança por reforma política.

Publicado: 08/09/2011 por Blog da UBES em UBES








A UBES junto ao movimento estudantil lança Carta aos Estudantes brasileiros, o documento norteará mais um mês de lutas da juventude.
A União Brasileira de Estudantes Secundaristas – UBES, a União Nacional dos Estudantes – UNE, e a Associação Nacional de Pós Graduandos – ANPG divulgaram neste 7 de setembro de 2011 uma “carta aos estudantes brasileiros”. O documento é assinado pelos presidentes das entidades estudantis e comemora a data ao mesmo tempo em que pede a aprovação de uma reforma política ampla, que fortaleça a democracia e a participação popular e combata a corrupção e os privilégios de poucos.
A carta anuncia também o início de uma grande mobilização popular para a realização do abaixo-assinado que recolherá milhões de assinaturas pelos 10% do PIB e 50% do Pré-sal pra educação.
“Desta forma, chamamos a juventude brasileira a ocupar cada vez mais espaços, físicos e virtuais, nas ruas, nas escolas, nas universidades, na internet e nas redes sociais, sensibilizando a sociedade brasileira e pressionando todos os governos para aprofundar e ampliar as mudanças necessárias ao país”, diz um trecho
CARTA AOS ESTUDANTES BRASILEIROS
Brasil, 7 de setembro de 2011
Neste dia de simbolismo inegável e de valor histórico ainda em construção, ecoando com os brados daqueles que, durante os últimos 189 anos, continuam a gritar pela independência de todas e todos brasileiros, deixam-se aqui as seguintes palavras, ideias e sonhos para a classe estudantil da nossa nação.
O Brasil dos jovens de 2011 é um país em movimento, cada vez menos dependente de seus grilhões, mas ainda profundamente distante de ser livre. A independência, relembrada neste 7 de setembro, é um processo de caminhar, é o desejo de atravessar a ponte histórica que levará o país ao futuro. É a perspectiva de deixar, na outra margem, a desigualdade social, a opressão e exclusão da juventude, a miséria, a injustiça, os preconceitos de todos os tipos contra as mulheres, negros, idosos, gays, lésbicas, pobres, nordestinos, analfabetos e tantos outros representantes do povo não favorecido deste país.
O Brasil dos estudantes desta década –a década de 10– será um país de mudanças sem precedentes. Será o início de nossa primavera, tal como essa que se apresenta em setembro de 2011, após uma incessante demonstração de vigor e mobilização dos jovens no último mês de agosto. O “Agosto Verde e Amarelo” do movimento estudantil levou milhares às ruas de todo o país, culminando com a grande “Marcha dos Estudantes” sobre Brasília, no dia 31, fazendo reverberar o grito de exigência dos 10% do PIB e dos 50% do fundo social do Pré-sal investidos exclusivamente na educação brasileira.
A grande transformação na educação é um imperativo, com a superação do analfabetismo, das brutais desigualdades regionais, do desequilíbrio na qualidade de ensino acessível para ricos e pobres, da má remuneração dos professores e das ainda injustas políticas de acesso à universidade. A essa bandeira, juntam-se outras indispensáveis, erguidas pelo movimento social brasileiro neste 7 de setembro: a redução imediata das taxas de juros do país e a mudança da política econômica, por mais desenvolvimento social e humano; a aprovação de uma reforma política ampla, que fortaleça a democracia e a participação popular e combata a corrupção e os privilégios de poucos; a redução da jornada de trabalho e o aumento nos ganhos reais dos trabalhadores; a reforma agrária, com o fim da violência no campo; a democratização da comunicação e do conhecimento, incluindo a aprovação de um plano ostensivo e acessível de internet em banda larga; a priorização da cultura, do esporte e de todas as políticas públicas para a juventude brasileira, como catalisadoras de um futuro de paz e igualdade social.
A União Nacional dos Estudantes – UNE , a União Brasileira de Estudantes Secundaristas – UBES e a Associação Nacional de Pós Graduandos – ANPG entendem que a última gestão do governo federal e esta que chega ao seu primeiro 7 de setembro demonstraram sensibilidade frente a essas necessidades. No entanto, acreditam que ainda é preciso muito mais para alcançar, de fato, a independência. Desta forma, chamamos a juventude brasileira a ocupar cada vez mais espaços, físicos e virtuais, nas ruas, nas escolas, nas universidades, na internet e nas redes sociais, sensibilizando a sociedade brasileira e pressionando todos os governos para aprofundar e ampliar as mudanças necessárias ao país.
Para amplificar esse grito, anunciamos aqui o início de uma grande mobilização popular para a realização do abaixo-assinado que recolherá milhões de assinaturas pelos 10% do PIB e 50% do Pré-sal pra educação.
Esta carta é, portanto, um documento para a reflexão e um convite, aberto e irrestrito, a todas e todos os jovens estudantes do Brasil que, generosos e corajosos, mobilizados hoje e sempre, construirão o Brasil mais justo, honesto e desenvolvido com o qual sonhamos e para o qual estudamos e trabalhamos.
Viva a independência construída todos os dias pelo estudo e trabalho de milhões da brava gente brasileira!
Viva os sonhos e as lutas de gerações por um país soberano, democrático, justo e feliz!
Viva a voz da juventude que em setembro grita por liberdade e amor pelo Brasil!
Daniel Iliescu – presidente da UNE
Yann Evanovick – presidente da UBES
ANDRÉ JOÃO COSTA - DIRETOR UBES-DF
Elisangela Lizardo – presidente da ANPG

"Cultura - CONEG"


Cultura tem espaço de discussão garantido em CONEG da UBES

Publicado: 06/09/2011 por Blog da UBES em UBES

Cultura que constrói política, conhecimento que constrói cidadão e a vontade de lutar, essa é a cara do movimento estudantil representado no grupo de debate com o tema CULTURA.
A mesa de discussão também compôs o cronograma do 13º CONEG da UBES em Brasília, entre o dia 31 de agosto e 3 de setembro.
O grupo se reuniu na última sexta-feira (2) para propor, dentro do movimento estudantil, o desenvolvimento e a integração cultural dos militantes.
Foi apresentado o “plano cultural” da UBES em resgate da cultura nacional, como é o caso da música. A proposta é criar leis de incentivo e redes de cultura dentro da entidade, instituindo um diretor de cultura por regiões do país.
As ideias serão amadurecidas no FÓRUM DE CULTURA DA UBES, que também foi proposto neste grupo de debate com aprovação unanime de todos os que estavam presentes.

"Ensino Médio"


Reformulação do Ensino Médio foi debatido no 13º CONEG da UBES.

Publicado: 06/09/2011 por Blog da UBES em UBES
O grupo de debate sobre a “Reformulação do Ensino Médio” encheu a sala da Escola Profissional de Economia Social (EPES) em Brasília no segundo dia do 13º CONEG da UBES; além dos estudantes, o deputado federal Reginaldo Lopes e a professora Sandra Garcia, representante do Ministério da Educação (MEC), também participaram do debate.
Os estudantes, representando diferentes estados do nosso Brasil aproveitaram o momento para mostrar a que vieram.  Questionaram o favoritismo na concessão de bolsas para iniciação científica, professores sem formação adequada, principalmente a que se diz respeito às disciplinas de filosofia e sociologia.
Quando dizemos que somos “uma rebeldia consequente” não há como negar, prova disso foi um dos estudantes que questionou a falta de formação na escola quanto os nossos direitos como cidadãos, e perguntou: “Como podemos conhecer as leis?”.
Nada melhor como o olhar de dentro da situação pra sanar os problemas, foi com essa propriedade que Priscila Duarte, presidente da UMES do Amazonas, iniciou a sua intervenção no debate. Ela diz que as melhorias na educação começam na estrutura física da escola, principalmente nos laboratórios que muitas vezes nem existem dentro das instituições de ensino de seu estado.
Tempo integral, eleição direta nas escolas para eleger diretores e grêmios; essas são algumas das reivindicações da juventude que busca democraticamente discutir com os representantes do governo a luta do movimento estudantil.
Segundo Reginaldo Lopes os dois grandes objetivos para o ensino médio é a formação tecnológica e a inserção do jovem no mundo das ciências; o deputado afirma que existe no Brasil, cerca de 25 mil escolas de ensino médio e que o mais caro para a educação nesse cenário é manter professores qualificados.
As metas do governo é de que até 2016 o ensino médio esteja universalizado, o que representa a busca pelo fim da distorção idade e série; junto a isso, a função de unir o ensino técnico à profissionalização, afirma Sandra Garcia.
Ela diz que é através da tecnologia, da cultura e do conhecimento contemporâneo acontecerá a indução da juventude às políticas públicas, como é o caso dos estudantes que participam do CONEG, e completa: “Os alunos precisam ter opções, as áreas de profissionalização precisam ser escolhidas dentro da escola, e não de cima para baixo”, diz.
E segue a luta pela reformulação do ensino médio, assim é que se constrói a escola do novo Brasil
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"LGBT e Sexualidade do 13º CONEG"


Confira as resoluções dos grupos de debate LGBT e Sexualidade do 13º CONEG

Publicado: 02/09/2011 por Blog da UBES em UBES
Em cada tema, os secundaristas se reuniram em salas de aula da EPES para discutir e pensar os diferentes assuntos que AS SECUNDAS defendem e que serão encaminhadas para UBES.  As propostas feitas por esses Grupos de Discussão (GD) são encaminhadas à UBES após debate e resultado de votação unânime. Confira algumas:
>> Sexualidade, o grupo reuniu diversos depoimentos de secundaristas para introduzir o debate conforme conta Larissa Gome, 2ª vice-presidente da UBES. Ela, quem coordenou o grupo, afirma que o tema central foi a questão do  ABORTO e chegaram a importantes  propostas encaminhadas:
* A UBES irá incorporar uma campanha a favor da legalização do aborto, em determinados casos;
*O próximo Encontro de Mulheres Estudantes (EME) da UBES será organizado apenas por mulheres;
* Os próximos EMES (que é nacional) terão etapas estaduais organizadas pelas entidades dos estados, serão os PRÉ-EME;
* Todos os fóruns da UBES sobre debate de gênero terá participação dos secundaristas, dando espaço para contribuição masculina;
* As entidades filiadas da UBES terão diretoria de mulheres que serão formadas diretoras dentro do espaço do EME.
>>LGBT, coordenada pela Érika Benemond, diretora de Políticas Pública para Juventude (PPJ), colocou em pauta o motivo do machismo e da homofobia caminharem juntos, considerando que um é conseqüência do outro. As secundaristas aproveitaram o espaço para expor as dificuldade que lésbicas e bissexuais secundaristas enfrentam nas escolas, por falta de preparação do corpo docente muitas vezes.
Entre as principais resoluções estão:
*Proposta de criar uma possível diretoria LGBT;
*Proposta de criar um 1º encontro LGBT;
* Instituir cadeiras nas entidades para LGBT;
*Caravanas da UBES, encaminhadas pelas entidades credenciadas para promover seminários sobre assuntos de interesse social do público LGBT, formando e preparar o corpo docente e discente das escolas.
Segundo Érika, o resultado das opiniões na votação foi unânime, e que como os travestis e trangêneros não participaram, hoje (02) será realizado mais um GD LGBT, na expectativa de que sejam unidas todas as resoluções do grupo de forma democrática.
Palavras de força como “Sou homossexual e sou igual a você” e “Achamos verdadeira toda forma de amar” se ouviu do grupo que estendeu o tempo de seu debate sem a mínima pretensão de acabar, tamanha sensibilidade e interesse das secundaristas no assunto.
Até Lara Curcio, diretora do meio ambiente da UBES teve sua participação, e declarou: “Os direitos humanos são os direitos das mulheres e os direitos da mulheres são direitos humanos”
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"1º Encontro de Mulheres da UBES"


1º Encontro de Mulheres da UBES entra para história!

Publicado: 01/09/2011 por Blog da UBES em UBES







Os estudantes entraram no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados em Brasília fazendo barulho, muito barulho; eles são o público do 1º Encontro de Mulheres da UBES (EME) que aconteceu ontem, dia 31. Os principais temas abordados são: saúde, educação, mercado de trabalho e comportamento tendo a mulher/moça/menina secundarista como plano de fundo.
 
 A mesa foi composta por mulheres e um único homem, Yann Evanovick, presidente da UBES. Na abertura do ato ele apontou que 80% da base dos estudantes secundaristas são de mulheres e meninas que enfrentam o machismo.
<< Comportamento>>  Segundo Débora Peres, Diretora de Mulheres da UBES, o Encontro é o primeiro passo para combater o machismo dentro das escolas. Quem concorda com ela é Cristina Castro, secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (CONTEE), que afirma:
“Na escola, onde as meninas ficam de um lado e os meninos do outro. Quando se decide quem pode carregar o peso, entre outros comportamentos. Precisamos quebrar os estereótipos, pois a nossa luta tem poder de transformação social”.
A deputada Érika Kokay não pensa diferente, foi ela quem apresentou várias emendas da UBES e da UNE ao PNE. Ela afirma que a escola é um aparelho ideológico de cosntrução da identidade com poder de transformação, e completa:
“Nós mulheres queremos estar em todos os lugares, não queremos apenas ser donas de casa, queremos ser donas de nossas vidas, donas de nossos corpos e das nossas escolhas”.
Os estudantes foram indagados: A violência que a mulher sofre é apenas física? Quem respondeu foi a coordenadora da Bancada Feminina, Janete Rocha Pietá, ela que também militou contra a Ditadura Militar, afirma: “Existem vários tipos de violência e nem sempre começa com a violência física”.
<< Mercado de Trabalho>> O machismo, a falta de escolhas e até mesmo a não escolha é uma forma de pressão (que pode ser considerar violência) contra a mulheres, na qual implicitamente se define o que “é trabalho de mulher” ou o que deixa de ser. Os números apontam aos estudantes os desafios que temos para enfrentar.
“Das 503 vagas na Plenária, apenas 49 são ocupadas por mulheres -afirma a deputada federal, Fátima Bezerra,mas nós não vamos desistir”.
A luta ainda vai longe, já temos visto o protagonismo das mulheres na política, como  a presidenta Dilma Rousseff, Severine Macedo, 1ª mulher a ocupar o cargo de Secretária Nacional de Juventude e a Vanessa Grazziotin, primeira mulher a ocupar o cargo de senadora no Amazonas.
<< Saúde>> O tema sexualidade, que parece tantas vezes tão restrito foi também tema de discussão no Encontro, porque hoje é incomum, especificamente com as mulheres, falar livremente da educação sexual, relacionamento e sexualidade. Esses conceitos arcaicos do conservadorismo em relação ao gênero homem/mulher influência diretamente na prevenção, como exemplifica a diretora da União Brasileira de Mulheres, Maria das Neves: “O aborto é questão de saúde pública que será discutido na Conferência de Juventude”, diz.
Todas as mulheres da mesa, entre elas Deputada Federal -Manuela D’ Ávila, Jô Morais e a líder estudantil chilena presidente da Federação de Estudantes da Universidade do Chile (FECh), Camila Vallejo, foram presenteadas com um girassol, flor que representa o desafio e a superação no período da Anistia. Camila, que declarou total apoio ao movimento estudantil brasileiro falou aos estudantes:
“Quero apresentar minha gratidão e apoio. Não vamos caminhar nunca de cabeça baixa, pois temos a educação para transformação social”.
Os  estudantes com aplausos e assovios criaram uma nova palavra de ordem: “Chile amigo, Brasil está contigo”.
“A UBES somos nós, mulherada aqui tem voz”
Palavras de ordem foi o que não faltou para os estudantes, eles que lotaram o auditório da Câmara com criatividade e engajamento no assunto tiveram forte participação no EME, recebendo ainda da Ministra Iriny Lopes a reafirmação do compromisso à juventude brasileira. Ela afirmou ainda que a base da capacitação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) terá questão do gênero trabalhada.
Os estudantes de todo o Brasil que encheram os ônibus e que também foram à Brasília participar da #marchadosestudantes, cestiveram na Comissão da Educação para discussão do novo PNE e ainda entregaram pautas de reivindicação à presidenta Dilma  no Planalto, iniciaram com pé direito o 1º Encontro de Mulheres. Marcando também a abertura do 13º Conselho Nacional de Entidades Gerais (CONEG) da UBES encerrando o dia com saldo positivo:
Durante o Encontro foi anunciada a aprovação do Comitê de Política Monetária (COPOM) em reduzir a taxa básica de juros em 0,5 ponto porcentual e também a aprovação na Câmara dos Deputados de 3 milhões de vagas para o PRONATEC.
A data é memorável, pela luta e suas conquistas.

"Marcha dos 20 mil estudantes"


31 de agosto: UBES toma as ruas de Brasília!

Publicado: 01/09/2011 por Blog da UBES em UBES







Foi mais uma manifestação em nome do futuro do país, estudantes de norte a sul do Brasil, alguns de ônibus, outros de avião. Secundaristas que viajaram quatro, oito, dez e até mais horas para participar da #marchadosestudantes, 1º Encontro de Mulheres da UBES (EME) e a abertura do 13º CONEG.

Limpando a “sujeira” do Banco Central
Ontem,31, logo pela manhã estávamos lá, na entrada da Agência do Banco Central em Brasília. Com água e sabão lavamos o chão em ato simbólico a favor da redução das taxas de juros do Brasil, país que tem uma das taxas mais altas. No final do dia o resultado veio nas manchetes de importantes jornais e agências de notícias internacionais que chegaram com glória:
“Banco Central surpreende com corte de 0,5 ponto dos juros”

Essa é a força e a irreverência da juventude do Brasil, a cara dos estudantes desse país sempre foi de combatividade e conquista, dessa vez não seria diferente. A marcha também defende os 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para Educação, percorrendo toda a Esplanada dos ministérios até chegar ao Congresso Nacional.

O presidente da UBES, Yann Evanovick fala um pouco sobre a importância da manifestação: “É muito importante essa mobilização dos estudantes, é exercitamos essa consciência que vamos conseguir mudar a política econômica do nosso país”.
Alguns com bandeiras, rostos pintados e camisetas das entidades; a concentração final aconteceu no gramado em frente ao Congresso, onde estudantes erguiam faixas a favor do Novo Plano Nacional de Educação (PNE). Com música, discurso de deputados que apóiam as emendas do movimento estudantil para o PNE e palavras de ordem criadas ali mesmo pelos estudantes.
Tivemos a presença de Camila Vallejo, 23, presidente da Federação de Estudantes da Universidade do Chile (FECh), importante referência mundial para os estudantes; ela esteve à frente dos protestos no Chile por reformas na educação, dando total apoio ao jovens militares brasileiros. Camila também esteve na Comissão de Direitos Humanos da Câmara em solidariedade ao estudante chileno de 14 que morreu durante protestos.
Em entrevista, ela diz: “No Brasil, o movimento se articulou com a sociedade e o governo ao longo da história e teve conquistas, ainda que pequenas. No Chile, vivemos há anos um descontentamento muito grande e só agora conseguimos uma aproximação com a sociedade”.
Como sempre, o espelho d’água foi tomado em ato representativo; de longe se via o vigor dos estudantes que marcaram mais uma vez a história da educação do nosso país. As mudanças e as conquistas de hoje são a prova de que a juventude não está dormindo, que esta é uma geração consciente de que o presente de luta hoje é a  escadaria para o Brasil soberano  de amanhã.
Temos nosso próprio jeito de reivindicar nossos direitos, juntamente com a UBES, a União Brasileira dos Estudantes (UNE) e a Associação Nacional dos Pós-Graduando (ANPG), no fim da manifestação entregamos uma pauta com 43 itens com reivindicações como a destinação de 10% do PIB para e 50% do Fundo Social do pré-sal para a investimento na Educação.